domingo, 26 de fevereiro de 2012

Semana pedagógica 2012

A Secretaria Municipal de Educação inicia a Semana Pedagógica de 2012 dia 24/02 com a presença das estrelas maiores os nossos professores,participação especial do poeta Antonio Francisco e equipe do IMEPH, o poeta Crispiniano Neto autor do livro o Casamento de Zé Teatro e Maria Escola onde o mesmo foi representado em forma de peça teatral por artistas da terra,tivemos também a presença do reitor e comitiva da UFERSA.
A semana reiniciará neste 27/02 com a seguinte programação: 27/02 8:00hs Palestra Tema:Refletindo fazeres e construindo novos saberes. Palestrante: Amélia Albuquerque LOCAL:Auditório Graça Melo 10:00hs - coffee break 10:30hs cont. palestra 12:00hs Almoço 13:30hs – Oficinas Pedagógicas LOCAL: E. M. Abel Alberto da Fonseca Responsável: Equipe do IMEPH. 28 /02 7:30hs Oficinas pedagógicas Responsável : Equipe do IMEPH LOCAL:E. M. Abel Alberto da Fonseca 10:00hs coffee break 10:30hs cont. oficinas 12:00hs Almoço 13:30hs – Planejamento LOCAL:E. M. Abel Alberto da Fonseca Responsável: Supervisores 28/02 14:00hs Palestra com Merendeiras e ASG’s Tema:Alimentação saudável e higienização de alimentos Palestrante: Tercilene Azevedo de Lira LOCAL: Auditório Graça Melo 29/02 7:30hs – Planejamento LOCAL:E. M. Abel Alberto da Fonseca Responsável: Supervisores 10:00hs - coffee break 12:00hs Almoço 13:30hs retorno para planejamento 01/03 7:30hs – Planejamento LOCAL:E. M. Abel Alberto da Fonseca Responsável: Supervisores 10:00hs - coffee break 12:00hs Almoço 01/03 19:30hs –Palestra para os pais Palestrantes – Rubém e Daniela Tema:Construindo uma arca de proteção para sua família LOCAL: CUANDU. Nós que fazemos a Secretaria de Educação desejamos a todos os educadores uma semana proveitosa e agradável.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Vamos refletir!

O GIZ e o BISTURI
Celso Antunes

GIZ e BISTURI são instrumentos que diferem muito.

Um é metálico, outro não. O GIZ tem duração limitada, enquanto um bom BISTURI pode durar bastante. O GIZ custa quase nada e por isso quando utilizado, restos não aproveitados são jogados fora ou se transformam em artefatos de guerras na brincadeira entre alunos, o BISTURI é caro e seu uso implica em assepsia e cuidado. Não se pode conceber professor sem GIZ, mesmo em espaços onde se anuncia lousa eletrônica, não se pode pensar cirurgião sem BISTURI, apesar de toda tecnologia e avanço que caracteriza um moderno centro cirúrgico.

Mas, GIZ e BISTURI possuem também alguma analogia.

São apenas instrumentos e nada podem sem ação e intenção de quem os usa. Um GIZ largado e esquecido na margem da lousa não serve para quase nada, não ensina ninguém; um BISTURI guardado em seu belo estojo ou esquecido em mesa cirúrgica não salva paciente, não ajuda a preservar vida de quem quer que seja. O GIZ sem o professor é quase nada, o BISTURI distante do cirurgião possui discutível utilidade. O que torna o GIZ capaz de pensamentos e a ousadia da compreensão e da significação é seu uso pelo professor, o que torna o BISTURI recurso essencial de salvação e muitas vezes esperança de preservação de vida é o cirurgião.

É por essa razão que o BISTURI reúne em sua insensibilidade material o tudo ou o nada, o poder ou a ausência. Por igual motivo, também o GIZ é recurso mineral que sem o manejo do mestre é peça inútil ou faz milagres ao sensibilizar razões, determinar esperanças. Um BISTURI mal usado é um perigo e se transforma em arma, mas não será por acaso uma arma também o GIZ mal utilizado?

Médicos admiráveis são verdadeiros santos em sala cirúrgica com BISTURI na mão; mestres essenciais são mágicos autênticos em sala de aula, segurando o GIZ. Impossível saber qual recurso é mais importante; mas facilmente comparável sua grandeza quando envolvem intenções sinceras, propósitos essenciais.

Um grande professor em sala de aula e manejando seu GIZ é como um médico essencial, em centro cirúrgico, com BISTURI na mão.